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IEL CONVIDA RH26/11/2024

O desafio do engajamento e como superá-lo

Palestra de Rogério Chér, no IEL Convida RH, traz insights sobre como trabalhar o engajamento e desenvolver talentos

O engajamento dos colaboradores é um desafio constante para profissionais de Recursos Humanos, mas, nos últimos anos, esse tema se tornou ainda mais relevante.

Durante o evento IEL Convida RH, Rogério Chér, especialista em gestão de pessoas e liderança, trouxe insights importantes sobre como o cenário mudou e o que as empresas podem fazer para lidar com essas novas exigências.

Conheça alguns dos pontos mais impactantes da palestra de Chér e entenda como superar os desafios de engajar equipes.

clique para ampliarclique para ampliarRogério Chér, no IEL Convida RH (Foto: Inove)

 

Engajamento como desafio permanente

Engajar colaboradores sempre foi uma preocupação central das organizações. No entanto, segundo Rogério Chér, a pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios que dificultaram ainda mais essa tarefa.

O engajamento não é apenas sobre ter colaboradores “felizes”. Envolve uma conexão profunda e um compromisso genuíno com o presente e o futuro da empresa.

Essa conexão é o que diferencia equipes que simplesmente realizam suas tarefas daquelas que vão além, ultrapassando expectativas e contribuindo para o crescimento da organização. Portanto, engajar não é opcional; é essencial para o sucesso em um mercado competitivo. 


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Dinâmica do desengajamento: compreender para mudar

Um dos insights mais importantes da palestra de Rogério Chér é a importância de entender a dinâmica do desengajamento. Ele divide os colaboradores em quatro categorias principais, cada uma com características únicas:

  • Totalmente Engajados: Colaboradores que sentem um “frio na barriga” constante, indicando que estão sempre em busca de desafios e assumindo riscos calculados. São pessoas que vão além do esperado, demonstrando um orgulho autoral pelo que fazem e uma paixão genuína pelo trabalho. No entanto, Chér alerta que não é realista esperar que alguém esteja engajado o tempo todo. O foco deve ser evitar que o engajamento desapareça completamente.
  • Contribuidores-chave: Esses colaboradores são sólidos, comprometidos e confiáveis, mas tendem a se manter dentro de suas zonas de conforto. Realizam suas tarefas de forma competente, mas raramente tomam a iniciativa para ir além.
  • Grupo de Oportunidade: Aqui estão os colaboradores que se sentem subutilizados. Muitas vezes, esses profissionais têm potencial, mas direcionam sua energia para assuntos pessoais ou questões não relacionadas ao trabalho, entregando apenas o suficiente para manter a posição.
  • Totalmente Desengajados: São colaboradores que já desistiram de tentar. Frustrados, tendem a sabotar processos e criar um clima negativo, afetando os colegas ao seu redor. Seu comportamento muitas vezes inclui críticas destrutivas e sarcasmo, o que prejudica a cultura da empresa.

Compreender essas dinâmicas é o primeiro passo para promover uma mudança real. A falta de engajamento não só afeta os resultados da empresa, mas também impacta negativamente o clima organizacional e o bem-estar dos colaboradores.

E como os líderes podem impactar diretamente o engajamento dos colaboradores e transformar o ambiente de trabalho?

 

Contratos de trabalho que importam

Segundo Rogério Chér, o engajamento depende de três contratos principais que cada colaborador estabelece com a empresa:

1. Contrato Transacional: Envolve os aspectos mais tangíveis, como remuneração, benefícios, condições e recursos para realizar o trabalho.

2. Contrato com Identidade: Está relacionado à conexão do colaborador com a marca e a cultura da empresa.

3. Contrato Psicológico: Aqui, entra o conceito de MAGIC — Meaning (Propósito), Autonomy (Autonomia), Growth (Crescimento), Impact (Impacto) e Connection (Conexão). Esses elementos formam a base da experiência do colaborador e são essenciais para um engajamento profundo e duradouro.

Líderes que compreendem esses contratos são capazes de criar um ambiente onde os colaboradores se sentem valorizados, respeitados e motivados a se engajar.

 

Desenvolvendo talentos de alta performance

Uma das ideias mais marcantes de Rogério Chér é a transformação do medo em desejo. Em um ambiente engajador, o medo de falhar é substituído por um desejo constante de melhorar e aprender. Isso implica oferecer desafios que estimulem o crescimento dos colaboradores e criar uma cultura onde erros são vistos como parte natural do processo de aprendizado.

Líderes devem gerar primeiro uma sensação de engajamento para depois colher ações engajadas. Para isso, é fundamental entender “de gente”, ou seja, conhecer os aspectos emocionais e motivacionais dos colaboradores para criar um ambiente de alta performance.

Quer saber mais sobre como desenvolver um ambiente de alta performance na sua empresa? Fique atento às próximas iniciativas do IEL Paraná e descubra como transformar o engajamento em resultados concretos!

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